Tlahui-Politic. No. 8, II/1999
Preso Político Anti-imperialista pode ser executado nos Estados
Información enviada a Mario Rojas, Director de Tlahui. Brasil, a 21 de Octubre, 1999. Mumia.
Um Preso Político Anti-imperialista pode ser executado nos Estados
Unidos no próximo dia 2 de Dezembro.
Atencao: O advogado de Mumia entrou em 15/10/99 com novo pedido na
corte federal para novo julgamento. Mesmo assim Mumia anida corre
perigo!
Rene
Mumia Abu-Jamal encontra-se preso há 18 anos nos EUA, desde 1982
condenado à morte, devido a
um julgamento fraudado sobre uma falsa acusação de assassinato de um
policial. O caso é uma
perseguição política evidente: Mumia foi fundador da organização
revolucionária Panteras Negras, e
até sua prisão desenvolveu intensa atividade como jornalista em
defesa dos explorados e oprimidos, em
particular a população afro-americana - atividade que lhe valeu ser
conhecido na Filadélfia, onde
sempre militou, como "a voz dos sem-voz". Por suas denúncias das
perseguições e brutalidades policiais
e governamentais, e por suas ligações com o movimento revolucionário
internacionalista, sempre foi
odiado pelos poderosos, que resolveram fazer dele um "exemplo" a ser
punido impiedosamente. É por
isso que insistem em executá-lo apesar do julgamento que o condenou
já ter sido completamente
desmoralizado (com a revelação de intimidação de testemunhas,
ocultação de evidências, etc), e apesar
do amplo movimento de solidariedade mundial que conseguiu impedir uma
vez a execução em 1995.
Nova ordem de execução foi assinada recentemente pelo governador da
Pensilvânia, marcando o
assassinato para 02/12/99.
A luta contra o assassinato e pela libertação de Abu-Jamal é um dos
principais símbolos da luta
revolucionária, anti-racista, internacionalista e anti-imperialista
neste final do século XX. Abu-Jamal luta
contra o capitalismo e o imperialismo dentro do próprio estado
imperialista mais poderoso da
atualidade, combate o racismo num dos países onde a opressão racial
assumiu sua forma mais bárbara
(a terra da Ku Klux Klan), mantém a atitude internacionalista mesmo
no sombrio isolamento da prisão:
nos quase vinte anos de encarceramento Mumia nunca deixou de
continuar a escrever e manifestar sua
solidariedade às lutas populares em todo o mundo, em particular na
América Latina. Sua coragem e seu
exemplo estimula lutadores de várias partes do planeta e atiça ainda
mais o ódio da burguesia e seus
agentes policiais e judiciais. Mumia simboliza os milhares de
combatentes revolucionários que sofrem
nas prisões de todo o mundo as consequências da perseguição política
movida pelos capitalistas e seus
estados contra todos que se insurgem de forma radical contra a
realidade de miséria, opressão e
violência em que vivem os povos da Terra.
Todos os que lutam por uma vida melhor, todos os amantes da liberdade
e da justiça, todos os
companheiros do movimento proletário e popular têm nesta hora a
obrigação de demontrarem seu
internacionalismo e sua solidariedade unindo-se num amplo movimento
para impedir a execução política
de Mumia Abu-Jamal e para exigir sua imediata libertação. É preciso
dar esta resposta aos reacionários
que governam os Estados Unidos, principalmente nessa conjuntura onde
crescem as pressões
imperialistas contra os movimentos de libertação que surgem em várias
partes da América Latina: na
Colômbia, México, Equador, Venezuela, etc.
CENTRO DE CUTURA PROLETARIA-RJ
MAP-ES
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